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Pandem​ô​nio

from Escrevendo com Sangue EP by Marginal Gris

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lyrics

Pandemônio

Um vulcão de egos explode bem no seio da cidade
e o marasmo descansa dentro de cada um
reféns da sorte e do bem estar comum
passando fome e fazendo jejum
enquanto acendem mais um depois do almoço rumando pro fundo do poço
reclamando de um passado nenhum pouco generoso
de saco cheio, feito um crocodilo em repouso
eu vejo vespas levantando vôo, mais agudas do que esse som que eu ouço
um enxame voraz, com lanças incandescentes camufladas na noite
com um gatilho tremulo e sempre impiedoso

Um brinde pra quem não dorme
cuidado com o veneno que a sua veia entope
antrax no envelope
cidade sem stop
vida bandida agora é pop
não sabe, é porque não sofre

Marginal Gris aqui, sem contar com a sorte
tomara que exploda logo esse seu resort
pra ver quantos de vocês aqui vão sobrar
porque eu balanço, pra lá e pra cá

Mas você não consegue me imitar
sabe por que? porque eu venho do gueto
e de lá você não passou nem perto
então fique esperto porque a ginga vai rachando o seu concreto
eu, eu vou esperar dar meia noite pra colar lá na pista

Ficar de canto, ouvir um som
ver os moleques arregaçando a transição
mandando os flip from
from gueto!!!

Sem tempo pra desperdiçar
fique ligeiro porque os ninja sem bandeira vão colar
pronto pra cortar sua jugular
enfatizar a guerra que você insiste em desbaratinar
na metrópole que mais se parece a Silent Hill
a minha quadrilha se guia usando somente o barulho do inconfundível, assobio.

Um brinde pra quem não dorme
um brinde pra quem não dorme
aqui no hemisfério sul abaixo da nota de corte

"com medo que esse tipo de poesia saltasse fora dos livros e deixasse a realidade em completa desordem...
...a minha poesia têm dinamite, abre caminho sozinha...
...nós somos pela desordem, sem isso não há futuro...
...sempre do lado dos vencidos, dos oprimidos, nada essa de ficar do lado do vencedor..."

Treme o chão e eu nem me dou conta
falta água no rio, mas quando tinha, pobre morria de anta (anta vírus)
de que adianta? criança que anda e anda e no baile da escola, por falta de roupa, não dança
ja perdeu a esperança, ajeita sua trança e com sangue nos olhos pelas marginais, vai roubar sua herança
(e pode pá) não somos iguais, é o que o tempo mostrou e o status quo quase me matou
mas minha raiva ele não suportou, eu sei onde eu tô, mas não sei pra onde vou, eu não sou quem eu sou

Ao contrário da morte que te subornou, eu deveria gritar HOU?
eu me pergunto, pra onde os anões foram depois que o circo acabou?
foda-se a colombina e o pierrot
o ritmo já desacelerou
saída pela tangente que é pra ninguém lembrar da minha cara
ao som do nada ,meu monólogo não para, estrala

Direto pro inferno sem fazer escala
e a boca se cala porque agora é o silêncio quem fala.

credits

from Escrevendo com Sangue EP, released January 21, 2015

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